segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Primeiros Socorros


Inalação
Retire a vítima da área contaminada, leve-o para uma zona arejada e administre oxigénio se possível. Se a vítima parar de respirar faça respiração boca a boca. No entanto, tenha cuidado, pois a respiração boca a boca pode provocar uma queimadura química na pessoa que está a tentar socorrer. Deve-se manter a vítima quente e em repouso assim como chamar um médico ou encaminhar para o hospital mais próximo.

Contacto com a pele
Retire rapidamente as roupas e calçados contaminados e lave imediatamente e abundantemente as partes atingidas com água, durante pelo menos 15 minutos. Não esfregue o local. Peça assistência médica.

Ingestão
Nunca dê nada pela boca a pessoas inconscientes ou em estado convulsivo. O acidentado consciente deve ingerir água ou leite. Não induza o vómito. Se os vómitos ocorrerem espontaneamente a vítima deverá ser deitada de lado para prevenir a aspiração pulmonar. Chame um médico e informe-o sobre as características do produto.

Contacto com os olhos
O atendimento imediato é fundamental. Os primeiros 10 segundos são críticos para evitar cegueira. Lave os olhos com água corrente durante 15 minutos, no mínimo. As pálpebras devem ser mantidas abertas e distantes do globo ocular para assegurar que todas as superfícies sejam enxaguadas completamente.
Após estes cuidados, chame um médico, de preferência um oftalmologista.

Protecção do prestador de socorros
Protecção respiratória adequada, luvas de PVC e óculos de segurança.

Notas para o médico
Acidentes por inalação de gases irritantes requerem observação médica no mínimo de 72 horas, após a inalação, devido a possibilidade de um edema retardado.
Os riscos deste material devem-se principalmente, às sérias propriedades irritantes e corrosivas na pele e superfícies da mucosa.
A rápida penetração do amoníaco líquido nos tecidos dos olhos pode provocar perfuração da córnea, catarata tardia, glaucoma e atrofia da retina.
Pode ocorrer pneumonia química aguda na inalação de amoníaco em concentrações elevadas, mesmo em curtas exposições.
Não há nenhum antídoto específico e o tratamento deve ser dirigido para o controlo dos sintomas e condições clínicas do paciente.

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